quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Antes o sangue a nada,
por vezes sentado a beira do lírico passo perto, adivinho
cavalgo por tardes desnudas, lamento, por oras escrevo
tentando não ouvir as vozes nostálgicas...
Povoam longe esses abutres despertos por qualquer boca que não amanhece.
Deixo que me fale o silêncio...
E há tempos a solidão é narrativa dos meus sonhos
desapercebida dança tranquila sobre os poentes
criando cravos...criando cravos...
sangrando dedos....assim é melhor...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aceito a condição, aprendendo a não ser, andarilho de alma, deserto perplexo de calma e deixo tudo assim. Aceito a adaga, os dentes de cada sorriso, uma vestimenta moderna de sarcasmo. E se não eu quem decida por mim o que virá ainda será assim, se o que sou é tão ruim?