terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Deito meus pensamentos nesta cela azul, meus joelhos tremendo com os gritos do corredor, essas lembranças fazendo minha prisão maior.
Vou deixar essas mãos me encontrarem, fazer do silêncio minha casa, aprendendo com as palavras que me foram roubadas.
Levanto meus olhos para o céu, tenho estrelas nas mãos.
Gasto meus dias com copos e falsas risadas e parece que esta noite meus queridos não poderão me salvar de brindar com as lágrimas.
Sinto o medo dentro de mim e a dúvida que me alcança sempre, então digo a mim mesma que os inimigos vão chegar logo.
Vou deixar a tempestade entrar, pois já não consigo perdoar essa mulher dentro de mim, pois desde que não consigo mais me encontrar em meus pés não há razão para acordar todas as manhãs esperando pelo pior...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sempre essa reduntante, mostra que por vezes amamos e tantas vezes nos amaram, na distância daqueles que não mais se abraçam...a palavra triste adormecida nos lábios...um hoje não se abrirá de palavras doces para confortar essa alma. Triste triste triste, fico assim retomando a lira incompleta.