Como pode ser um ponto negro? Obscuro é aquilo que não se esgueira nas frestas do poente, um coração que por vezes chorou doente e qual andarilho persiste desarmando a alma, sentimento solto é que escreve como se faz o silêncio.
À margem do que conspira esse moinho, continua insistente a correr no seu ritmo e conforme o vento passa, a terra dessa pele respira e nas folhas pedantes chamam incessantes seu nome no carinho da noite e no suor das tardes tranqüilas.
E já não há nada que se faça além desses olhos fechados, a imagem perfeita, a simplicidade do mapa que traçam seus braços no meu abraço e volta seguro daquele que tem no íntimo o dom de anunciar então a manhã do meu coração.
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