Esse silêncio queima todas as línguas enquanto se forma a palavra na boca, há de conhecer os novos signos antes que venhamos a sentir o gosto do amargo, das conjecturas do passado como quem mastiga incessante os mesmos versos solitários, para que possamos lentos e radiantes deixar de manejar as cinzas e esquecer a própria língua no emprego de uma nova e nela produzir livremente.
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