quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quantas pedras lavou o rio, quantos homens ali passaram? Ninhos e ninfas complacentes na aurora da primavera molhada... desperta alvorada brinca nua nos limites da noite, mata virgem, castanhas, amoras, na pele suada das uvas o toque doce de seu beijo na terra firme seu peito.
Por vezes amanheço nas águas errantes desse mar distante e outras vão meus beijos pelos barcos que oculta o horizonte, mas quando tenta atravessar esta ponte são os ventos que cessam a cantar seu nome no cobre de meus dias insones.

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