Minha alma ofendida, minha pátria perdida, nos campos vastos da vida foi onde passei e nada levei de ti ou de mim ou de qualquer coisa que me passou, carreguei sim o peso do mundo por tanto e há tanto que me venho destacado os pedaços que já não sou eu a chorar essas lágrimas já não és tu a secá-las, não que queira de fato algum lenço sujo na face nem a tentativa de tirá-lo do bolso quero a intenção, a atenção não a ajuda flácida ou a piada sem graça sem riso sem palhaço.
E foi tarde essa aurora onde outrora floriram os jardins, vasos... plantas... frutas... terra...por andam esses pés e por onde ainda andarão nem posso por mim prever é sério que não tenho destino senão aquele que os cavalos me levam a cavalgar nos lugares desertos e distantes onde os amantes vagam no entardecer das coisas e tal pluma me leva ao vento quando passa nos fios leves de meu cabelo vai junto minha mente em milhares de sementes que não vão se guardar a lugar algum e é só meu o sentimento e assim sempre será até que se faça novo meu dia de novo!
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