domingo, 20 de outubro de 2013

Eu que não me deito mais no chão, nem sinto a terra nos pés, que tenho escrito no conforto de cadeiras macias e coloridas. Decorações agradáveis e músicas ambientes. Que tenho servido petiscos e bebido bons vinhos.
Eu que não me reconheço nos modos ponderados e palavras suaves, que não grito, não me abalo, não choro.
Sim... EU... ou não, vivendo no paradoxo de quem ainda ganha tempo assistindo o voo dos pássaros, o andar tímido de uma joaninha ou admira a beleza de uma florzinha qualquer no meio da rua.
Tão em mim e tão sozinha.

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